terça-feira, março 19

Hora Zero

Escrito por M. às 00:04
Semana passada eu terminei de ler Hora Zero da maravilhosa, perfeita, fabulosa, encantadora, e minha - só minha - autora preferida: Agatha Christie. 

Dizem por ai que Sherlock Holmes é fantástico. Isso é conversa de amador! Para os incansáveis aventureiros que não se contentam com pouco e tem sede de sangue, como eu, além de uma intriga psicológica básica, átomos pulsando pelo seu corpo e uma hipérbole emocional, não há Sherlock que supere os personagens de Agatha! 

Dos mais de 85 títulos traduzidos, esse é o sexto (é uma pena que seja apenas o sexto) livro que eu leio e me deparo com mais um crime perfeitamente manipulado. Porém, como a maioria deles sempre deixa um rastro, um olhar de relance, uma lavagem cerebral macabra, este não poderia ser diferente.

Hora Zero é a conexão de fatos aparentemente desconexos e impossivelmente capazes de ter algum tipo de ligação, que de repente culminam para um crime: a vida de um tenista famoso, uma tentativa de suicídio frustrada e uma acusação de roubo injusta.    Pergunte-se agora caro leitor, se misturarmos os três numa panela e chacoalharmo-na, o que acontece? Bem, acontece uma explosão de pistas falsas, vários suspeitos reunidos dentro de uma mesma casa, tensão, e alguém para investigar. Dessa vez, não é o meu favorito Poirot que está na trama, mas um novo personagem - ao menos para mim -, o superintendente Battle (que digo desde já: não é meu preferido, mas ganhou minha simpatia).

O que esse livro promete? Promete muita curiosidade, sede insaciável e - txanram!-: promove a você, leitor, formulações diversas sobre o suspeito errado! (Eu mesma me peguei fazendo diversas formulações sobre personagens que nem tinham uma áurea macabra - lendo um livro desses, eu desconfio de todo mundo, rsrs). E querem saber? Duvido que vocês descubram quem é! Muahahaha!

Agatha é Agatha. E eu a amo.
Espero que vocês a amem também. Mas, relembro: ela é só minha!
Ótima leitura!!!

Beijos carinhosos e açucarados.
Cecí ;*


P.S.: Não fiquem chateados ou com raiva sobre o que eu falei de Sherlock Holmes. Eu o respeito e respeito o fato de milhões de leitores o adorarem, mas, particularmente, não consigo inserir Sherlock na minha lista de personagens favoritos. Apesar de Agatha e Sir Arthur seguirem a mesma linha de romances policiais e Sherlock ser muito mais conhecido e eu ter apenas lido alguns contos e assistido a apenas um filme del - o que, aliás, eu gostei muito, não foi o suficiente para me encantar.

Competição? Elementar, meu caro: não existe competição para descobrir quem é o melhor. Apenas existe paixão suficiente para me deixar maluquinha por Agatha e seus personagens maravilhosos e me fazer cegar à vista de Sir Arthur Conan Doile. Prometo que me farei mais disponível às estórias do Holmes e Watson.


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