Oi, pessoal! Saudades de vocês, meus Brigadeiros Rosas. Demorei muito pra postar não é? Mas me perdoem. Minha vida anda muito corrida, e como este é o meu último ano no Ensino Médio, eu estou estudando muito para o vestibular.
Bem, quero agradecer a todos que me mandaram feliz aniversário pelo Facebook. Quero dizer que estou muito grata a essas pessoas e muito feliz, por que, mesmo que não tendo muito contato comigo pessoalmente, carinhosamente foram lá na minha timeline e escreveram parabéns pra mim. Obrigada!
Vou contar uma história para vocês, não muito conhecida por ai. Essa é a história da minha longa-curta vida, desde o dia 5 de setembro de 1995 e o que eu aprendi dela.
Às 5:30 da tarde, eu nasci em Olinda, cidade histórica de Pernambuco, Estado o qual nunca pretendi deixar de amar. Foi morando no considerado o "Leão do Norte", que eu ganhei meu sotaque nordestino muito bem aclamado por mim, e que eu tenho muito orgulho (o sotaque mais criticado do Brasil pelos xenofobistas). Nasci gordinha, bochechuda, cabeluda com fios bem pretinhos e lisinhos (sim, eu era fofa).
Eu fui amada e adorada pelos meus pais, minha tia Tata - minha segunda mãe -, meus tios, tias, avós, enfim. Fui muito paparicada, recebi muito carinho, mas graças a Deus, não me tornei uma menina mimada e cheia-de-não-me-toques. Estudei em 8 escolas diferentes, e fiz muitos amigos. Mas perdi muitos amigos também, o que me deixou muito triste por algum tempo. Mas aprendi que a vida nos coloca pessoas maravilhosas em nosso caminho para fazer parte da nossa vida naquele momento, e que não devemos ficar nos lamentando quando ela se for. Devemos ficar gratos só de as ter tido na nossa vida.
Já quis ser um pouco de tudo: veterinária, professora, secretária, modelo, atriz, bombeira, policial, médica... E quando tive que decidir meu curso na universidade, tive muitas dúvidas. Não sabia se seria feliz naquela profissão, ou se ganharia dinheiro. Optei por seguir algo que eu gosto, e que me faz feliz, o curso de Letras. Foi muito difícil até eu conseguir me decidir. Eu chorei, me desesperei, pesquisei, conversei para saber como era o curso e todas essas coisas. Eu estava perdida. Sim, perdida. Pois é um responsabilidade muito grande, pelo menos pra mim, escolher uma profissão, da qual você vai viver e sustentar sua família, no futuro. Aprendi, então, que nada na vida é certeza. Viver é dar um tiro no escuro. Você não sabe pra onde vai, não sabe com quem vai, nem como vai seguir o caminho. Mas sabe que tem que seguir, por que a vida não espera.
Eu fiz muita bobagem. Já fui muito boba. Mas amadureci, ou pelo menos estou amadurecendo. E uma das coisas que aprendi durante esses 17 anos da minha vida, foi que devemos, primeiramente, amar a Deus, por que ele é quem nos sustenta a cada dia. E depois, amar, mas amar muito e verdadeiramente, as pessoas da nossa vida. Dar valor a elas, sabe? Pois como disse antes, elas vem, mas também vão. E, às vezes, não voltam nunca mais.
Eu estou muito feliz com as escolhas que fiz durante a minha vida, porque se não as tivesse feito, eu não seria quem eu sou hoje. Eu não seria a Maria Cecília que quer viver e aprender mais e sempre, durante esse percurso.
Obrigada a você leitor, por fazer parte da minha vida também. Eu não estaria aqui, se não fosse por você que me lê. Muito obrigada. ;)
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